Pouco mais de três horas atrás, o STF derrubou a exigência de diploma para o exercício de jornalista. Por 8 votos a 1, o dilema do pré-requisito do curso de Jornalismo para ocupar uma vaga em um veículo de comunicação foi colocado por terra, em uma discussão que vinha desde 2001. O relator do projeto e presidente do STF Gilmar Mendes citou que “a formação específica em cursos de Jornalismo não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros”.
Concordo plenamente com o Dr. Gilmar. Ele apenas esqueceu de acrescentar que uma formação específica em cursos de Direito também não é meio idôneo para evitar riscos ou danos à terceiros, nem formação específica em cursos de Medicina, nem de Engenharia, nem de Biblioteconomia (afinal, vai que o fulano acabe derrubando um livro pesado no seu pé, certo?).
É fato que em todas as profissões há quem fará feio, pelo menos enquanto elas forem laboradas por seres humanos. Nenhum curso no mundo mudará isso. Tirar esse pré-requisito das vagas a serem preenchidas nos meios de comunicação, meios estes que ditam tendências, transmitem as notícias, explicam as descobertas e, com isso, controlam a informação, é de uma irresponsabilidade ímpar, e espelha o caso de praxe onde a necessidade de poucos – neste caso, os sindicatos de rádio, jornal e televisão, cujos representados poderão contratar qualquer blogueiro a preço de banana – sobrepõe a necessidade dos demais: o povo brasileiro, que continua carecendo de boas notícias.
Concordo plenamente com o Dr. Gilmar. Ele apenas esqueceu de acrescentar que uma formação específica em cursos de Direito também não é meio idôneo para evitar riscos ou danos à terceiros, nem formação específica em cursos de Medicina, nem de Engenharia, nem de Biblioteconomia (afinal, vai que o fulano acabe derrubando um livro pesado no seu pé, certo?).
É fato que em todas as profissões há quem fará feio, pelo menos enquanto elas forem laboradas por seres humanos. Nenhum curso no mundo mudará isso. Tirar esse pré-requisito das vagas a serem preenchidas nos meios de comunicação, meios estes que ditam tendências, transmitem as notícias, explicam as descobertas e, com isso, controlam a informação, é de uma irresponsabilidade ímpar, e espelha o caso de praxe onde a necessidade de poucos – neste caso, os sindicatos de rádio, jornal e televisão, cujos representados poderão contratar qualquer blogueiro a preço de banana – sobrepõe a necessidade dos demais: o povo brasileiro, que continua carecendo de boas notícias.
3 comentários:
Cara, eu queria ter a oportunidade de soltar um catarro na cara do Gilmar Mendes.
Ah! E dizer para ele que não me compare com um chef de cozinha. Passei cinco anos da minha vida me matando na facul para agora vir um FDP destes e jogar tudo no lixo.
Belas palavras Édnei e Aline. Puxa, é um grande retrocesso tudo isso. Eles se esquecem que muita gente ainda acredita em tudo que vê na TV, ouve no rádio, ou lê no jornal. Quando mais despreparados estão as pessoas que confeccionam as informações, pior pra todo mundo. Muito foda.
Eh Brasil...Bom, fazer o q, né? Pelo menos por essas bandas ele ainda é obrigatório. Porque, nao sei...vai que um dia me entra a vontade de ser paga por alguém para escrever?
Beijo, meu rei!
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