Nada mais justo que, no primeiro parágrafo que escrevo sobre seriados neste blog, fique evidenciado a fascinação que tenho por este tipo de narrativa. Adoro séries. Gosto da forma como nos aprofundamos nos personagens episódio após episódio. Como novela para as grandes massas, só que melhor.
Algumas delas já são "hors concours" na minha preferência. Todas americanas. Bom, seria hipocrisia dizer que os americanos não são os melhores neste ramo, certo? Mas confesso que não é difícil de me conquistar: basta ter excelentes roteiros. Se eu fizesse uma ordem de importância, diria que em primeiro lugar vem os roteiros, depois atuações e depois a produção. Podemos até ter uma produção que não se esmere tanto (Seinfeld, por exemplo), ou atuações boas (mas não excelentes, vide Heroes), mas se não possuir roteiros MUITO bons, logo descarto. Tudo bem, talvez não seja tão fácil assim de um seriado me conquistar, mas alguns conseguiram.
Nunca gostei da categoria "seriados de hospital" (ER, Chicago Hope, Grey's Anatomy, blá, blá, blá...), mas comecei a assistir House M.D. por indicação de diversos amigos.
Algumas delas já são "hors concours" na minha preferência. Todas americanas. Bom, seria hipocrisia dizer que os americanos não são os melhores neste ramo, certo? Mas confesso que não é difícil de me conquistar: basta ter excelentes roteiros. Se eu fizesse uma ordem de importância, diria que em primeiro lugar vem os roteiros, depois atuações e depois a produção. Podemos até ter uma produção que não se esmere tanto (Seinfeld, por exemplo), ou atuações boas (mas não excelentes, vide Heroes), mas se não possuir roteiros MUITO bons, logo descarto. Tudo bem, talvez não seja tão fácil assim de um seriado me conquistar, mas alguns conseguiram.
Nunca gostei da categoria "seriados de hospital" (ER, Chicago Hope, Grey's Anatomy, blá, blá, blá...), mas comecei a assistir House M.D. por indicação de diversos amigos.
Exibida no Universal, a série conta a história do Dr. Gregory House e sua equipe no departamento de diagnósticos do Hospital Princeton-Plainsboro, em New Jersey. Seria mais um seriado de hospital convencional SE o Dr. House fosse um médico convencional. Seu cinismo, sarcasmo e modo manipulador de ser resultam em conflitos frequentes entre ele e sua equipe. A expressão "Everybody lies" (usada por ele em vários episódios para definir seus pacientes) nos dá a noção de sua misantropia. Alie a tudo isso o vício por Vicodin e uma perna manca e teremos um amor de pessoa.
House caga na cabeça de seus subordinados, caga na cabeça de sua chefe, caga na cabeça de seu único amigo e caga na cabeça de seus pacientes. Ele seria um filho-da-puta completo se não fosse por um detalhe: House é um gênio. Dotado de extrema perícia para elucidar casos clínicos aparentemente sem solução, o médico utiliza de métodos nada recomendáveis para salvar a vida de um paciente. Invasão a domicílio e confronto direto com pacientes e familiares são seus preferidos. Tortura também vale. Para House, os fins justificam os meios.
House caga na cabeça de seus subordinados, caga na cabeça de sua chefe, caga na cabeça de seu único amigo e caga na cabeça de seus pacientes. Ele seria um filho-da-puta completo se não fosse por um detalhe: House é um gênio. Dotado de extrema perícia para elucidar casos clínicos aparentemente sem solução, o médico utiliza de métodos nada recomendáveis para salvar a vida de um paciente. Invasão a domicílio e confronto direto com pacientes e familiares são seus preferidos. Tortura também vale. Para House, os fins justificam os meios.
A produção da série é primorosa, embora a maior parte da ação se passe dentro do hospital. As atuações são muito especiais, destacando-se, claro, o ator britânico Hugh Laurie ( que venceu o Globo de Ouro em 2006 e 2007 como Melhor Ator de Série Dramática), que imprime em Gregory House uma miserabilidade genuína. Os roteiros são pérolas e exploram esses relacionamentos entre House e um hospital que é obrigado a suportar sua presença porque ele é simplesmente o melhor médico do lugar. Exploram os dramas e mistérios de doenças desconhecidas, raras, ou as vezes tão simples que a resposta estava ali o tempo todo. Exploram nuances, situações e ponderações de e sobre um homem cuja origem de sua amargura, embora a primeira vista pareça óbvio, pode ser tão obscura quanto seu jeito de ser.
Comecei a assistir na semana passada e estou devorando (já estou indo para a 3ª Temporada, atualmente está na 5ª). A quem interessar possa, o blog Brazil Series traz mais informações técnicas, curiosidades e links para baixar todos os episódios em RMVB.
Agora com licença que irei ali ver mais um episódio...
Comecei a assistir na semana passada e estou devorando (já estou indo para a 3ª Temporada, atualmente está na 5ª). A quem interessar possa, o blog Brazil Series traz mais informações técnicas, curiosidades e links para baixar todos os episódios em RMVB.
Agora com licença que irei ali ver mais um episódio...
3 comentários:
Eu amo House M.D, primo. A quarta temporada foi divina (o último capítulo, principalmente). E a quinta é ótima tbm e cheia de reviravoltas. Acompanho no ritmo americano.
Agora, se vc não vê Dexter não sabe o que está perdendo. Daquelas séries que já valem só pela atuação do personagem título.
Sou suspeita prá falar pq acompanho umas dez séries no ritmo americano.
Era uma falha feia no meu currículo não ter assistido "House M.D." até há pouco. Pelo menos estou dando um jeito, rsrsrsrsrsrs.
Talvez "Dexter" seja a próxima. Vamos ver antes se "Mad Man" não vai chamar tanta atenção quanto promete ...
Bjos.
Tenho que agradecer ao Chris Carter por ter te conhecido.
Bjs e saudades
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