Ontem recebi uma notícia que me estragou: o pai de um grande amigo meu faleceu. Numa dessas coisas que só acontecem em filmes, um outro amigo meu ligou enganado para a noiva deste amigo, descobrindo o fato por acaso e acionando os outros amigos mais chegados. Quando eu soube, voei para o Crematório Municipal e fui dar uma força para ele. Curioso que, chegando lá, dou de cara com meus ex-chefes (este amigo cujo pai faleceu trabalhava comigo no meu emprego anterior). Vi nos olhos deles que eles não ficaram muito felizes em me ver, mas cumprimentei cada um como manda o roteiro. Da minha parte, senti uma leve pontada de satisfação em ver que este amigo, que estava passando por uma hora tão difícil, tem todo esse apreço dos diretores da empresa. O momento era de tristeza, mas isso foi algo bom. Outros amigos nossos chegaram para apoiá-lo também e acabamos em roda, relembrando, como sempre, os velhos tempos. Quando se vê um amigo num momento assim, a gente quer acolher, abraçar, proteger. Mas admito que nós, os amigos, estávamos nos sentindo impotentes, pois sabíamos que ele ia passar por dias difíceis.
Sobre o pai deste amigo eu posso dizer que era uma pessoa das mais únicas: dono de uma determinação impossível e de um bom humor impagável. Sempre me tratou super bem e já foi, inclusive, protagonista de algumas histórias do extinto G6. Para atestar o carisma dele, basta dizer que sua morte arrastou uma penca de gente, de Rosário do Sul até Floripa. Todos eles com olhos marejados.
Deixo aqui registrado todo o meu apoio, a este grande amigo e a família, neste momento difícil.
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