Ontem não foi exatamente um dia fácil: entre um stress danado no estágio, problemas de produção e uma premissa não muito animadora para o resto deste ano que foi, no mínimo, insólito pra mim, minha cabeça dava voltas e eu precisava terminar o dia com algo que não fosse uma aula chata pra cacete de Sistemática de Comércio Internacional (com uma professora que até tenta, mas não consegue tornar a aula menos cansativa).
Eu, ontem, estava um caco...
Meu cumpadre, com quem eu falava via MSN (enquanto virava uma mesa de raiva), me convidou para ir ao cinema e tentar desanuviar a mente dos pensamentos desagradáveis que andavam rondando minha cabeça. Não estava na pilha, mas fui. Naquela hora eu já estava vendo vultos marrons (provavelmente frutos de algum problema neurológico que ainda hei de descobrir), então pior eu não podia ficar...
Fomos ao cinema.
O nome do filme era Invasores. Já ouviu falar? Pois é, eu também não, mas como o cinema anda de mal a pior nessa época do ano, resolvemos tentar. O elenco conta com Nicole Kidman (photoshopeada) no papel de uma psiquiatra que procura o filho perdido em meio a uma epidemia alienígena, e seu parceiro de cena, Daniel Craig, com aquela cara de quem veio e não disse nada (acredito que ele ganha mais fazendo o Bond e só). A história, baseada em livro de Jack Finney (e já filmada três vezes antes dessa tentativa), é uma ficção científica contida, onde a tal epidemia começa com um acidente com um ônibus espacial e logo vai tomando proporções mundiais. Mais contida ainda (ou mais ruim ainda, tu escolhe) é a direção do tal Oliver Hirschbiegel (que só hoje fui descobrir que havia dirigido “A Queda – As Últimas Horas de Hitler”), que neste filme deu uma aula de como desperdiçar o maior número possível de chances para se fazer um bom filme (palavras do meu amigo). Closes pavorosos e takes acompanhados de um ponto de interrogação estão presentes o tempo todo, pincelados por (d) efeitos especiais mostrando a atuação do vírus no sangue da galera. Bem que o tal Oliver poderia se confinar na Europa e só dirigir filmes de época... Quanto as atuações, obviamente estão impecáveis, com direito ao Dr. Galeano (Jeffrey Wright) elucidando todo o mistério ao casal sem nenhum resquício de emoção, enquanto comentava que a Europa e o Japão já estavam tomados pela epidemia (provavelmente ele já estava contaminado nesta cena, erro de continuidade, rsrsrsrs).
Misericórdia...
Embora um filme 100% meia boca, saí da sessão um pouco mais leve. É claro que ainda ressentido com algumas coisas simples da vida (acho que todo mundo tem direito a um dia de cão, não é mesmo?). Ainda bem que, logo mais, recebi um telefonema que solucionou um problemão que eu tinha, e isso melhorou meu astral.
Bem que todos os nossos problemas poderiam sumir assim, né? Ao som de um toque telefônico...
Meu cumpadre, com quem eu falava via MSN (enquanto virava uma mesa de raiva), me convidou para ir ao cinema e tentar desanuviar a mente dos pensamentos desagradáveis que andavam rondando minha cabeça. Não estava na pilha, mas fui. Naquela hora eu já estava vendo vultos marrons (provavelmente frutos de algum problema neurológico que ainda hei de descobrir), então pior eu não podia ficar...
Fomos ao cinema.
O nome do filme era Invasores. Já ouviu falar? Pois é, eu também não, mas como o cinema anda de mal a pior nessa época do ano, resolvemos tentar. O elenco conta com Nicole Kidman (photoshopeada) no papel de uma psiquiatra que procura o filho perdido em meio a uma epidemia alienígena, e seu parceiro de cena, Daniel Craig, com aquela cara de quem veio e não disse nada (acredito que ele ganha mais fazendo o Bond e só). A história, baseada em livro de Jack Finney (e já filmada três vezes antes dessa tentativa), é uma ficção científica contida, onde a tal epidemia começa com um acidente com um ônibus espacial e logo vai tomando proporções mundiais. Mais contida ainda (ou mais ruim ainda, tu escolhe) é a direção do tal Oliver Hirschbiegel (que só hoje fui descobrir que havia dirigido “A Queda – As Últimas Horas de Hitler”), que neste filme deu uma aula de como desperdiçar o maior número possível de chances para se fazer um bom filme (palavras do meu amigo). Closes pavorosos e takes acompanhados de um ponto de interrogação estão presentes o tempo todo, pincelados por (d) efeitos especiais mostrando a atuação do vírus no sangue da galera. Bem que o tal Oliver poderia se confinar na Europa e só dirigir filmes de época... Quanto as atuações, obviamente estão impecáveis, com direito ao Dr. Galeano (Jeffrey Wright) elucidando todo o mistério ao casal sem nenhum resquício de emoção, enquanto comentava que a Europa e o Japão já estavam tomados pela epidemia (provavelmente ele já estava contaminado nesta cena, erro de continuidade, rsrsrsrs).
Misericórdia...
Embora um filme 100% meia boca, saí da sessão um pouco mais leve. É claro que ainda ressentido com algumas coisas simples da vida (acho que todo mundo tem direito a um dia de cão, não é mesmo?). Ainda bem que, logo mais, recebi um telefonema que solucionou um problemão que eu tinha, e isso melhorou meu astral.
Bem que todos os nossos problemas poderiam sumir assim, né? Ao som de um toque telefônico...
Dica de filme:
Diretor: Oliver Hirschbiegel
Elenco: Nicole Kidman (Carol Bennell), Daniel Craig (Ben Driscoll), Jeremy Northam (Tucker Kaufman), Jeffrey Wright (Dr. Galeano)
Duração: 93 minutos
Gênero: Ficção Científica
Ano: 2007
Um comentário:
Pelo menos os teus invasores sumiram de medo do que eles viram no cinema. Já é alguma coisa. Dia de Cão? Nada como um dia após o outro e uma boa noite de sono no meio. Até.
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