quinta-feira, 26 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A Ira de Deus.
Seguindo a trilogia de vídeos editados por mim (e iniciada aqui), segue abaixo o segundo clip-compilação das melhores cenas dos filmes Lone Wolf & Cub: Baby Cart to Hades e Lone Wolf & Cub: Baby Cart in Peril, dos diretores Kenji Misumi e Buichi Saito, ambos de 1972.
A música é nada menos que Dies Irae, do Requiém de Mozart. Confesso que as cenas destes filmes do Lobo Solitário são prato cheio para pontuar esta missa fúnebre que acabou se tornando uma das mais importantes e contundentes pérolas da música clássica de todos os tempos.
Para fechar os seis filmes, preciso de sugestões para a música do último clip. Sintam o clima. Opinem. Sugestões e críticas são bem-vindas.
A música é nada menos que Dies Irae, do Requiém de Mozart. Confesso que as cenas destes filmes do Lobo Solitário são prato cheio para pontuar esta missa fúnebre que acabou se tornando uma das mais importantes e contundentes pérolas da música clássica de todos os tempos.
Para fechar os seis filmes, preciso de sugestões para a música do último clip. Sintam o clima. Opinem. Sugestões e críticas são bem-vindas.
Agradecimentos à Grazi Bianchi pela belíssima sugestão desta ópera.;-)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Em terra de Artigas – Parte 1.
Sim! Minha namorada e eu perambulamos por Montevideo em quatro dias de muito bate-perna, pechincha, cálculos cambiais, e todo um universo e estilo de vida que nos mostrou o quão intrigante e bela é a capital uruguaia.
Acredito que um único texto não permitirá que eu enumere o que vale a pena na cidade, mas tentarei ser sintético e apontar alguns locais bacanas, dicas e, principalmente, as esquisitices de Montevideo. Acreditem-me, há várias...e tenho fotos disso.
Começo avisando que é muito raro, para mim, viajar. As vezes por problemas de grana, mas principalmente por falta de tempo, acabo postergando esse tipo de experiência e, quando se mostra a oportunidade (leia-se: Gol fazendo promoção de 75 pilas a passagem de avião), daí só há duas formas de fazer a coisa:
- Ou você compra um pacote bonitinho e hermético na CVC;
- Ou você vai de mochilão (e arrasta sua namorada no processo).
Este relato serve para pessoas que fazem suas próprias regras na hora de viajar e não se importam em ficar em hotéis de terceira ou de pegar busão para não ser golpeado nas bolas por um taxista estrangeiro. E falando em táxi, tente não cair nessa ao aterrissar no Aeroporto de Carrasco, o único e ermo aeroporto da capital: entre pagar 400 pesos (equivalente a 40 reais) em um táxi chamado (ou o dobro em um táxi do próprio aeroporto), prefira os 25 pesos (R$2,50) que os ônibus da Copsa cobram pra te levar à civilização.
Não há muito o que ver nos quase 50 minutos de viagem até o centro de Montevideo, e o ônibus provavelmente será um de velha safra (muitos dos veículos da cidade pararam no tempo, e isso se aplica principalmente à sua frota viária), mas a música do rádio escolhida pelo motorista – certamente – será um bom e velho Rock’n Roll. De início, pensávamos que se tratava apenas do bom gosto do motorista, até que descobrimos que é unânime entre os condutores o hábito de ouvir boas músicas (dos anos 50 aos 80).
Além do rádio confirmado, há uma chance (grande) de um músico entrar no veículo e começar a tocar por uns trocados (como esses artistas de rua). É impressionante como isso é institucionalizado lá (provável efeito da crise uruguaia, que abordarei mais tarde): em uma de nossas andanças via ônibus, por exemplo, um conjunto de três violeiros entraram e deram um show.
O Hotel Arapey merecia um texto inteiro só pra ele, mas como ando preguiçoso, vai ter de se contentar com um parágrafo. O site do hotel já prometia a melhor relação custo X benefício e uma leva de fotos que mostravam um lugar no mínimo kitsch, mas nada prepara você para um hotel cujo elevador não tem porta interna (uma amiga sugeriu que tentássemos experimentar a sensação de escalar paredes – alá Homem-Aranha – enquanto o elevador subia, e logramos êxito), onde a decoração e o próprio prédio pareciam saídos de uma novela de época da Globo, e onde o quarto tinha UM PALCO (o nosso era o único, demos sorte). Nem preciso dizer que só isso já pagava a viagem.
Quando o assunto é arquitetura, o centro de Montevideo é uma mistura de tudo. Vemos edifícios novíssimos (como o da Presidência, situado na Praça Independência), prédios de médio porte em todos os estados de conservação e, claro, casas e prédios antigos, MUITO antigos (do tipo uns 150 anos, pra mais). O Palácio Salvo, por exemplo, foi uma das construções de época (datado de 1925) que mais me embasbacou: não apenas por seu porte e beleza, mas porque ele ainda hoje é um edifício residencial e, mesmo sendo um tesouro, é proibida a entrada de pessoas que não moram lá. Tive de me contentar em perambular pela gigantesca galeria no térreo.
É fascinante essa aura de conservação histórica e artística que permeia na cidade toda: das placas douradas com nomes de famílias e profissões afixadas nas portas, às praças bem cuidadas, dos estabelecimentos com charme europeu, às milhares de estátuas e obras espalhadas pela cidade toda. Uma estátua, em especial, é praticamente onipresente em Montevideo (e no Uruguai todo, afinal): o imponente José Artigas, montado em seu cavalo, é uma constante de bronze. Sério, devem existir algumas centenas dessas estátuas do militar pela cidade.
A seguir: o povo, os preços e os pombos.
Acredito que um único texto não permitirá que eu enumere o que vale a pena na cidade, mas tentarei ser sintético e apontar alguns locais bacanas, dicas e, principalmente, as esquisitices de Montevideo. Acreditem-me, há várias...e tenho fotos disso.
Começo avisando que é muito raro, para mim, viajar. As vezes por problemas de grana, mas principalmente por falta de tempo, acabo postergando esse tipo de experiência e, quando se mostra a oportunidade (leia-se: Gol fazendo promoção de 75 pilas a passagem de avião), daí só há duas formas de fazer a coisa:
- Ou você compra um pacote bonitinho e hermético na CVC;
- Ou você vai de mochilão (e arrasta sua namorada no processo).
Este relato serve para pessoas que fazem suas próprias regras na hora de viajar e não se importam em ficar em hotéis de terceira ou de pegar busão para não ser golpeado nas bolas por um taxista estrangeiro. E falando em táxi, tente não cair nessa ao aterrissar no Aeroporto de Carrasco, o único e ermo aeroporto da capital: entre pagar 400 pesos (equivalente a 40 reais) em um táxi chamado (ou o dobro em um táxi do próprio aeroporto), prefira os 25 pesos (R$2,50) que os ônibus da Copsa cobram pra te levar à civilização.
Não há muito o que ver nos quase 50 minutos de viagem até o centro de Montevideo, e o ônibus provavelmente será um de velha safra (muitos dos veículos da cidade pararam no tempo, e isso se aplica principalmente à sua frota viária), mas a música do rádio escolhida pelo motorista – certamente – será um bom e velho Rock’n Roll. De início, pensávamos que se tratava apenas do bom gosto do motorista, até que descobrimos que é unânime entre os condutores o hábito de ouvir boas músicas (dos anos 50 aos 80).
Além do rádio confirmado, há uma chance (grande) de um músico entrar no veículo e começar a tocar por uns trocados (como esses artistas de rua). É impressionante como isso é institucionalizado lá (provável efeito da crise uruguaia, que abordarei mais tarde): em uma de nossas andanças via ônibus, por exemplo, um conjunto de três violeiros entraram e deram um show.
O Hotel Arapey merecia um texto inteiro só pra ele, mas como ando preguiçoso, vai ter de se contentar com um parágrafo. O site do hotel já prometia a melhor relação custo X benefício e uma leva de fotos que mostravam um lugar no mínimo kitsch, mas nada prepara você para um hotel cujo elevador não tem porta interna (uma amiga sugeriu que tentássemos experimentar a sensação de escalar paredes – alá Homem-Aranha – enquanto o elevador subia, e logramos êxito), onde a decoração e o próprio prédio pareciam saídos de uma novela de época da Globo, e onde o quarto tinha UM PALCO (o nosso era o único, demos sorte). Nem preciso dizer que só isso já pagava a viagem.
Quando o assunto é arquitetura, o centro de Montevideo é uma mistura de tudo. Vemos edifícios novíssimos (como o da Presidência, situado na Praça Independência), prédios de médio porte em todos os estados de conservação e, claro, casas e prédios antigos, MUITO antigos (do tipo uns 150 anos, pra mais). O Palácio Salvo, por exemplo, foi uma das construções de época (datado de 1925) que mais me embasbacou: não apenas por seu porte e beleza, mas porque ele ainda hoje é um edifício residencial e, mesmo sendo um tesouro, é proibida a entrada de pessoas que não moram lá. Tive de me contentar em perambular pela gigantesca galeria no térreo.
É fascinante essa aura de conservação histórica e artística que permeia na cidade toda: das placas douradas com nomes de famílias e profissões afixadas nas portas, às praças bem cuidadas, dos estabelecimentos com charme europeu, às milhares de estátuas e obras espalhadas pela cidade toda. Uma estátua, em especial, é praticamente onipresente em Montevideo (e no Uruguai todo, afinal): o imponente José Artigas, montado em seu cavalo, é uma constante de bronze. Sério, devem existir algumas centenas dessas estátuas do militar pela cidade.
A seguir: o povo, os preços e os pombos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Em breve...
...relatos sobre minha viagem à uma terra mágica, onde os bravos fazem fortuna, estátuas surgem do nada, gigantescas construções e seres fantásticos coexistem, e um cavaleiro de bronze vigia incessante.
Aguardem.
P.S: Não, não comi cogumelos.
Aguardem.
P.S: Não, não comi cogumelos.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Vou lhe dizer qual é o seu problema...
Muito macaco velho por aí (como eu) deve lembrar do tempestuoso Lion Man, um seriado japonês de 1973 que - na década de 80 - era exibido na extinta TV Manchete, quando este que vos escreve ainda era um pirralho doido por tokusatsus do naipe de Jaspion, Changeman e outros. A série contava a história de Dan Shimaru, um samurai de 21 anos que cruzava o Japão em busca de vingança pelo irmão morto.
Ao contrário dos outros espécimes, Lion Man não contava com armas tecnologicamente avançadas ou robôs gigantes: além de uma espada samurai, suas únicas armas eram um foguete acoplado às suas costas e uma roupa de leão de pelúcia que devia dar a idéia da transfiguração de Shimaru em um "poderoso animal".
Ah, e ele também usava protetor...
Não, eu nunca levei Lion Man a sério, e parece que não sou o único...
Ao contrário dos outros espécimes, Lion Man não contava com armas tecnologicamente avançadas ou robôs gigantes: além de uma espada samurai, suas únicas armas eram um foguete acoplado às suas costas e uma roupa de leão de pelúcia que devia dar a idéia da transfiguração de Shimaru em um "poderoso animal".
Ah, e ele também usava protetor...
Não, eu nunca levei Lion Man a sério, e parece que não sou o único...
Agradecimentos à Kika Freitas pela dica.
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