Tudo começa com um chamado de emergência “prioridade A” recebido pela Enterprise, que atravessa meia galáxia para atender o pedido de socorro lançado por uma estação espacial, que se vê ameaçada pela aproximação dos Klingons. Ao chegar no local, o Capitão Kirk descobre que foi chamado, na verdade, para ciceronear o transporte de uma carga de grãos e que, embora exista a presença de Klingons na estação, não há planos de um ataque iminente por parte deles.
Completamente frustrado pela missão enfadonha (vigiar um carregamento que julga sem valor) e tendo que cruzar por seus inimigos que estão tirando uma folga no lugar, Kirk resolve não perder a viagem e concede uma licença para a tripulação, que estica as pernas nas instalações da estação. Tudo segue relativamente na mesma, até que a Tenente Uhura ganha um “animalzinho” de presente em um bar e o leva para a nave, onde o bichinho se transforma na sensação do momento.
Os tribbles (Polygeminus grex), assim como os gremlins na sua forma pacata, são criaturas amáveis e ronronentas que cabem na palma da mão e conquistam (quase) qualquer um com sua “fofura”. O aspecto de bola de pêlo (sem olhos, ou boca visíveis) e seu som extremamente relaxante, traduzem a literalidade das palavras de Cyrano Jones, o vendedor de tribbles, que diz: O Tribble é o amor que o dinheiro pode comprar.
Porém, existe algo mais no tribble, que pode ser sintetizado no diálogo abaixo, entre o Dr. McCoy e Kirk (este último já puto da cara):
McCoy: - Sabe o que você consegue se alimentar um tribble além da conta?
Kirk: - Um tribble gordo.
McCoy: - Não, Jim. Um monte de tribbles famintos.
Os tribbles (Polygeminus grex), assim como os gremlins na sua forma pacata, são criaturas amáveis e ronronentas que cabem na palma da mão e conquistam (quase) qualquer um com sua “fofura”. O aspecto de bola de pêlo (sem olhos, ou boca visíveis) e seu som extremamente relaxante, traduzem a literalidade das palavras de Cyrano Jones, o vendedor de tribbles, que diz: O Tribble é o amor que o dinheiro pode comprar.
Porém, existe algo mais no tribble, que pode ser sintetizado no diálogo abaixo, entre o Dr. McCoy e Kirk (este último já puto da cara):
McCoy: - Sabe o que você consegue se alimentar um tribble além da conta?
Kirk: - Um tribble gordo.
McCoy: - Não, Jim. Um monte de tribbles famintos.
Ao contrário das criaturinhas financiadas por Spielberg (que se multiplicavam ao serem molhadas e tornavam-se monstros ao serem alimentadas depois da meia-noite), os tribbles nunca se transformavam em nada malvado, porém, se reproduziam em uma escala absurda de quantidade e rapidez ao ingerir qualquer coisa. Não demora muito para que a Enterprise acabe sendo tomada por uma verdadeira infestação desses bichos, que inundam os dutos de ar, a engenharia, o sequenciador de proteínas e, até mesmo, a ponte de comando (a cena na qual Kirk entra na ponte e senta, sem querer, em um tribble que está em sua poltrona, é hilária).
Além das simpáticas bolas de pêlo, este episódio é permeado por inúmeras outras peculiaridades: a pancadaria de bar entre tripulantes da Enterprise e Klingons; um Alferes Chekov especialmente inspirado ao listar os “inventos russos” (como o scotch, supostamente criado por uma velhinha de Leningrado); o vendedor pechincheiro Cyrano, que aproveita o quebra no bar para filar bebida grátis, bem como um dos melhores arranca-rabos verbais entre McCoy e Spock:
McCoy: - Tem mais uma coisa sobre os tribbles: descobri que gosto deles, muito mais do que gosto de você.
Spock: - Concordo que os tribbles possuem uma grande facilidade: eles mantêm a boca fechada.
O mais interessante é que, mesmo sendo um problemão exponencial (calculado à cada cinco minutos por Spock), os tribbles não só conquistam a tripulação, como acabam salvando o dia. A simpatia desses seres foi tão grande na época, que suas referências ultrapassaram os limites do seriado e ganharam espaço em outros shows de TV e diversas mídias. De Futurama à Jimmy Neutron, bem como nas outras séries baseadas em Star Trek e até em jogos de vídeo-games (um deles baseado em Star Wars, inclusive), os bichos marcaram presença própria ou inspiraram outras criaturas. A expressão “Multiplying like tribbles” (Multiplicando-se como Tribbles) ganhou lugar na linguagem tecnológica e científica americana, e virou até bordão popular estadunidense nos anos 80.
McCoy: - Tem mais uma coisa sobre os tribbles: descobri que gosto deles, muito mais do que gosto de você.
Spock: - Concordo que os tribbles possuem uma grande facilidade: eles mantêm a boca fechada.
O mais interessante é que, mesmo sendo um problemão exponencial (calculado à cada cinco minutos por Spock), os tribbles não só conquistam a tripulação, como acabam salvando o dia. A simpatia desses seres foi tão grande na época, que suas referências ultrapassaram os limites do seriado e ganharam espaço em outros shows de TV e diversas mídias. De Futurama à Jimmy Neutron, bem como nas outras séries baseadas em Star Trek e até em jogos de vídeo-games (um deles baseado em Star Wars, inclusive), os bichos marcaram presença própria ou inspiraram outras criaturas. A expressão “Multiplying like tribbles” (Multiplicando-se como Tribbles) ganhou lugar na linguagem tecnológica e científica americana, e virou até bordão popular estadunidense nos anos 80.
Ficou interessado(a)? Então assista à The Trouble With Tribbles e divirta-se com um ótimo episódio da saudosa e excelente série Star Trek, ou você pode comprar o seu próprio “amor” por U$ 27,99, clicando aqui.=P
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